sexta-feira, 18 de maio de 2007

Plexos Coroídes


Os plexos coroídes são dobras e invaginações altamente vascularizadas da pia-máter, que formam saliência para o interior dos ventrículos. Formam o teto do terceiro e quarto ventrículo e parte das paredes dos ventrículos laterais.
Os plexos coroídes são formados por tecido conjuntivo frouxo da pia-máter, revestido por epitélio simples, cúbico, derivado do tubo neural.

A principal função dos plexos coroídes é secretar liquido cefalorraquidiano, o qual, apesar de sua pobresa em sólidos e sua riquesa em água, é produzido pelo trabalho ativo das células epiteliais que recobrem os plexos coroídes.

Fonte: Histologia Básica; (Junqueira e Carneiro)
Ilustração:www.scielo.br

Nervos


No sistema nervoso periférico as fibras nervosas agrupam-se em feixes, dando origem aos nervos. Devido à cor da mielina, os nervos são esbranquiçados, exceto os raros nervos muito finos formados somente por fibras amielínicas.

O tecido de sustentação dos nervos é constituído por uma camada fibrosa mais externa de tecido conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo e preenche os espaços entre os feixes de fibras nervosas. Cada um destes feixes é revestido por uma bainha de várias camadas de células achatadas, justapostas, o perineuro. As células de bainha perineural unem-se por junções oclusivas, constituindo uma barreira à passagem de macromoléculas. Dentro da bainha perineural encontram-se os axônios, cada um envolvido pela célula de schwann, com sua lâmina basal e um envoltório conjuntivo constituído principalmente por fibras reticulares, chamado endoneuro. As células de schwann sintetizam colágeno tipo III que forma as fibras reticulares do endoneuro.

Os nervos estabelecem comunicação entre o centros nervosos e os órgãos da sensibilidade e os efetores (músculos e glândulas). Possuem fibras aferentes e eferentes, em relação ao sistema nervoso central. As aferentes levam para os centros as informações obtidas no interior do corpo e no meio ambiente. As fibras eferentes levam impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores comandados por esses centros. Os nervos que posuem apenas fibras de sensibilidade(aferentes) são chamados de sensitivos e os que são formados apenas por fibras que levam a mesnsagem dos centros para os efetores são os nervos motores. A maioria dos nervos possui fibras dos dois tipos, sendo, portanto, nervos mistos.
Muitos nervos são constítuidos por fibras mielínicas e amielínicas.

Fonte: Livro de Histologia básica; (Junqueira e Carneiro)
Ilustração:www.esec-lousa.rcts.pt/imagens/nervo.jpg

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Arco Reflexo


Embora o sistema nervoso tem a capacidade de iniciar a atividade de forma aparentemente independente da estimulação exterior, o siguinificado funcional do sistema fica evidente quando uma atividade é iniciada em resposta a algum tipo de estímulo. Qualquer atividade (movimento de um membro, secreção das glândulas, aumento do batimento cardíaco, contração pupilar) em resposta a um estímulo requer que as vias aferentes estejam ligadas as vias eferentes. A atividade involuntária que resulta desta ligação é chamada reflexo.Geralmente os reflexos são respostas esteriotiadas, de curta duração, a um estímulo e que atendem à necessidade imediata do organismo.
Os reflexos não são eventos involuntários uniformes que ocorrem em resposta aos estímulos.Anatomicamente, eles podem variar de monossinápticos(envolvendo apenas 2 neurônios)a polissináptico (envolvendo mais de 2 neurônios).

A atividade reflexa motoro não ocorre como um envento isolado do resto do sistema nervoso. Os reflexos invariavelmente, recebem contribuições seguimentares, interseguimentares e supra-seguimentares.

Fonte: Histologia Veterinária Aplicada
Ilustração:http://clientes.netvisao.pt/nv144957/arco.jpg

Tronco Encefálico


TRONCO ENCEFÁLICO


O tronco encefálico é uma estrutura complexa que é contínua caudalmente com a medula espinhal rostralmente com os centros encefálicos superiores. As estruturas que formam o troncp encefálico são aquelas derivadas do mielencéfalo, do metencéfalo, do mesencéfalo e do diencéfalo.
Vários núcleos e trajetos estão distribuidos de forma específica em todo o tronco encefálico.


CEREBELO

O cerebelo também está dividido em substância cinzenta e branca. A substância branca está revestida por uma camada delgada de substância cinza. São evidenciadas 3 zonas diferentes de substância cinza:
A camada molecular externa, camada central das células de Purkinje e a camada granular profunda.
A camada granular é contígua à substância branca.
A camada molecular externa é formada por alguns neurônios pequenos e por numerosas fibras amiélinicas. As células de Purkinje da camada central são grandes, piramidais e muito evidentes.

CÉREBRO

As diversas e complexas funções do cérebro se refletem na sua citoarquitetura.Embora tenham cido descritas 6 camada celulares,o grau de desenvolvimento de cada camada varia com o corte histológico do córtex cerebral que estiver sendo estudado no momento.
A região cizenta do córtex cerebral é, de forma geral, formada pelas seguintes regiões celulares: Camada molecular, camada granular externa, camada de células piramidais, camada granular interna, camada ganglionar ou de células piramidais interna e camada de células polifórmicas.


FONTE: Histologia Veterinária Aplicada; (W. J. Banks)
ILUSTRAÇÃO:http://esclerosemultipla.files.wordpress.com/2006/04/cerebro_img.jpg

Medula Espinhal


A medula espinhal varia quanto ao aspecto no níveis cervical, torácico, lombar e sacral.
A medula e dividida em duas regiões, a substância cinzenta e a substância branca.
A substância cinzenta está disposta num arranjo ás vezes descrito como um H.A substância cinzenta é formado por corpos celulares de neurônios, por fibras amielínicas, astrócitos protoplasmáticos, oligodendrócitos, microgliócitos e alguns vasos sanguíneos.

A substância branca é composta por fibras mielínicas e amielínicas, por elementos dispersos da neuróglia e por vasos sanguíneos.Um funículo dorsal ocupa a região entre as colunas dorsais; um funículo lateral está situado entre duas colunas dorsais e ventrai adjacentes e um funículo ventral se situa entre duas colunas ventrais.

Fonte: Histologia Veterinária Aplicada; (W.J.Banks)
Ilustração:http://www.manualmerck.net/images/thumbnail/p_294.gif

Plexos Nervosos


Um plexo nervoso é uma rede de nervos entrecruzados semelhante a uma caixa de distribuição eléctrica numa casa. No tronco do corpo existem quatro plexos nervosos.

O plexo cervical leva as ligações nervosas à cabeça, ao pescoço e ao ombro.

O plexo braquial leva ao peito, ao ombro, ao braço, ao antebraço e à mão.

O plexo lombar leva às costas, ao abdómen, à virilha, à coxa, ao joelho e à perna.

O plexo sagrado leva à pelve, às nádegas, aos órgãos sexuais, à coxa, à perna e ao pé.

Devido à interligação dos plexos lombar e sagrado, por vezes são designados como o plexo lombossagrado. Os nervos intercostais estão localizados entre as costelas.

Fonte: http://www.guia.heu.nom.br/images/Plexos.gif

Meninges


O sistema nervoso central está contido e protegido na caixa craniana e no canal vertebral, sendo envolvido por membranas de tecido conjuntivo chamadas meninges.


As meninges são formadas por três camadas, que, de fora para dentro, são as seguintes: dura-máter, aracnóide e pia-máter.

Dura-máter: é a meninge mais externa, constituída por tecido conjuntivo denso, contínuo com o periósteo dos ossos da caixa craniana. A dura-máter, que envolve a medula espinhal, é separada do periósteo das vértebras, formando-se entre os dois o espaço epidural. Este espaço contém veias de parede muito delgada, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. A parte da dura-máter em contato com a aracnóide constitui um local de fácil clivagem, onde muitas vezes, em situações patológicas, pode acumular-se sangue externamente à aracnóide, no chamado espaço subdural. Este espaço não existe em condições normais.


Aracnóide: apresenta duas partes, uma em contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e outra constituída por traves que ligam a aracnóide com a pia-máter. As cavidades entre as traves conjuntivas formam o espaço subaracnóide, que contém líquor e não tem comunicação com o espaço subdural. A aracnóide é formada por tecido conjuntivo sem vasos sangüíneos e suas superfícies são todas revestidas pelo mesmo tipo de epitélio simples pavimentoso, de origem mesenquimatosa, que reveste a dura-máter.

Pia-máter: é muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não fique em contato direto com células ou fibras nervosas. Entre a pia-máter e os elementos nervosos situam-se prolongamentos dos astócitos, que, formando uma camada muito delgada, unem-se firmemente à face interna da pia-máter. A pia-máter segue todas as irregularidades da superfície do sistema nervoso central e penetra no tecido nervoso por certa extensão, juntamente com vasos sangüíneos. A superfície externa da pia-máter é revestida por células achatadas, originadas do mesênquima.

Fonte:Histologia Básica;(Junqueira e Carneiro)
Foto:http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/f16-2b_spinal_meninges__c.jpg

Nervos Cranianos


Os nervos cranianos são os nervos que possuem origem aparente (lugar onde o nervo aparenta sair do encéfalo, enquanto que origem real é onde estão presentes os corpos celulares dos neurônios que formam o nervo) no encéfalo.

Na espécie humana, os nervos cranianos agrupam-se em doze pares. Entretanto, os pares de nervos cranianos 1 e 2 (nervo olfatório e nervo óptico, respectivamente), embora classificados como nervos cranianos, não são tecnicamente considerados nervos, mas sim prolongamentos do sistema nervoso central.

Os 12 pares de nervos cranianos:


1-OLFATÓRIO
Fibra: sensitiva
Função: olfação


2-ÓPTICO
Fibra: sensitiva
Função: visão


3-OCULOMOTOR
Fibra: motora
Função: Controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino


4-TROCLEAR
Fibra: motora
Função: Controle da movimentação do globo ocular


5-TRIGÊMEO
Fibra: sensitiva
Função:Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor);
Percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial).


6-ABDUCENTE
Fibra: motora
Função: Controle da movimentação do globo ocular


7-FACIAL
Fibra: mista
Função:Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor);
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).


8-VESTÍBULO-COCLEAR
Fibra: sensitiva
Função: Ouvido interno


9-GLOSSOFARÍNGEO
Fibra: mista
Função: Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais da faringe, laringe e palato


10-VAGO
Fibra: mista
Finção:Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. Inervação das vísceras torácicas e abdominais


11-ACESSÓRIO
Fibra: motora
Função: Músculos do pescoço


12-HIPOGLOSSO
Fibra: motora
Função: Motricidade dos músculos da língua (exceto o músculo palato glosso)

Fonte:Conteúdo dado em saula de aula.
Foto:http://www.psiquiatriageral.com.br/cerebro/texto11.jpg

terça-feira, 15 de maio de 2007

Sistema Nervoso Autônomo



Sistema Nervoso Autônomo é a parte do sistema nervoso relacionada com o controle da musculatura lisa, com o ritmo cardíaco e com a secreção de algumas glândulas. A função do sistema nervoso autônomo é a regulação de um ambiente interno ótimo e constante (homeostase ou homeocinese).
As funcões do sistema nervoso autônomo sofrem constantemente a influência da atividade consciente do sistema nervoso central.

Anatomicamente, ele é formado por células nervosas localizadas no sistema nervoso central, por fibras que saem do sistema nervoso central através de nervos craniamos e espinhais, e pelos gânglios nervosos localizados no curso dessas fibras.

O sistema nervoso autônomo possui duas subdivisões:

O sistema nervoso simpático e o parassimpático.Essa subdivisão se fundamenta sobre a localização anatômica do primeiro neurônio (neurônio pré-ganglionar). Esses neurônios estão localizados em três regiõs do sistema nervoso central, o tronco encefálico, a medula espinhal toracolombar e a medula espinhal lombar.

No sistema nervoso simpático, os corpos celulares do neurônio, estão localizados na medula espinhal toracolombar.
No sistema nervoso parassimpático,os corpos celulares do neurônio, estão localizados no troco encefálico, nos núcleos do nervos craniais III, VII, IX e XI e nos segmentos sacrais da médula espinhal.

A maioria dos orgãos inervados pelo sistema nervoso autônomo recebem fibras do simpático e do parassimpático. Em geral nos orgãos em que o simpático é estimulado pelo parassimpático tem ação inbidora, e vice-versa.
Por exemplo, a estimulação do simpático acelera o ritmo cardí­aco, ao passo que a estimulação das fibras parassimpáticas diminui este ritmo. Há alguns casos em que a atividade dos dois é complementar e não antagônica, como ocorre em algumas glândulas salivares, cuja secreção é maior quando estimulada pelo simpático e pelo parassimpático do que por qualquer um deles isoladamente.

Fonte: Histologia Básica (Junqueira e Carneiro, 9ºedição)
Histologia Veterinária Aplicada (W.J. Banks, 2ºedição)
Foto:http://fc.units.it/ppb/NeuroBiol/SNA.jpg

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Fibras Nervosas

As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias.Grupos de fibras nervosas formam os feixes do SNC e os nervos do SNP.

Todos os axônios do tecido nervoso são envolvidos por dobras únicas ou múltipas, formadas por uma célula envoltória. Nas fibras nervosas do SNP, são as células de schwann que produzem a bainha de mielina. Já no SNC, as células que formam a bainha são os oligodendrócitos.

Axônios de pequeno diamêtro são envolvidos por uma única dobra de célula envoltória, constituindo as fibras nervosas amielínicas.

Nos axônios mais calibrosos a célula envoltoria forma um espiral em torno do axônio, quanto mais calibroso o axônio, maios o número de envoltórios. O conjunto desses envoltórios é chamado de bainha de mielina, e as fibras são chamadas de fibras nervosas mielínicas.

Fonte: Livro de Histologia Básica (Junqueira e Carneiro)

Sinapses


Sinapses nervosas são os pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um neurônio para o seguinte por meio de mediadores químicos, os neurotransmissores.

A função da sinapse é tranformar um impulso nervoso do neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua sobre uma célula pós-sináptica.


Neurotransmissores são substâncias que quando se combinam com proteínas receptoras, abrem ou fecham canais iônicos ou então desencadeiam uma cascata molecular na célula pós-sináptica que produz segundo mensageiros intracelulares.


A sinapse se constitui por um terminal axônico (terminal pré-sináptico) que traz o sinal; uma região na superfície da outra célula, onde gera um novo sinal (terminal pós-sináptico); e um espaço muito delgado entre os dois terminais, a fenda pós-sináptica.


Tipos de sinapses:


Axossomática: axônio com o corpo celular


Axodendrítica: axônio com o dendrito


Axoaxônica: axônio com axônio



Fonte: Livro de Histologia básica, (Junqueira e Carneiro)
Foto:http://www.adesnivel.pt/treino/gif/sinapse.gif